O cavaleiro toma um chão;
O cavalo em disparada.
O mensageiro das más notícias:
Numa mão bandeira, na outra
Espada e cabeças cortadas.
Meu reino por um cavalo!
O príncipe virou um sapo,
A carruagem abóbora e a princesa
Perdeu o cabaço na escadaria
Em espiral. Passagem secreta
Na estante da biblioteca
De babel, oculta calabouços.
Yorick pregou uma peça:
Tabuleiro - chão em chamas.
O bobo da corte é o povo
Maltrapilho, enrolado em
Bandeiras rasgadas, empunhando
Machados e enxadas!
Castelo de cartas e de areia.
Rolam os dados na roleta
E o tempo na ampulheta.
As torres tomadas, incendiadas
E tombadas; os jardins de ossos;
Cachorros magros e raivosos.
O trono de ouro e o cetro
De ouro e a coroa de ouro
E o coração de pedra e a alma
Na lama e os louros da fama
E os píncaros da glória! Conluio
Dos bispos, conchavos políticos.
A armadura de lata e pena
Vermelha no capacete de lata.
Rubro, o tapete em chamas
De sangue. A rainha está nua!
O rei está morto! Viva o novo rei!
O dízimo mais os impostos.
sábado, 9 de abril de 2011
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