A culpa é do governo!
A culpa é do mordomo!
Eles batizam o eterno,
mas não tem nem como.
Eu abro o meu caderno,
mas não sei bem como.
A caminho da fábrica de blocos...
A caminho da fábrica de livros...
A culpa é do governo!
A culpa é do mordomo!
Blasfemam do inferno,
mas não tem nem como.
Estudo em semi-interno,
mas não sei bem como.
A caminho da fábrica de modos...
A caminho da fábrica de meninos...
A culpa é do governo!
A culpa é do mordomo!
Sugo o sangue materno,
mas não tem nem como.
Guio o carro paterno,
mas não sei bem como.
A caminho da fábrica de óculos...
A caminho da fábrica de mitos...
A culpa é do governo!
A culpa é do mordomo!
Bom é o mercado externo,
mas não tem nem como.
Mancharam o meu terno,
mas não sei bem como.
A caminho da fábrica de votos...
A caminho da fábrica de vivos...
De mortos-vivos!
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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